quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia dos professores!



Vai ter comemoração na Júlia Giffoni, é claro, não poderia passar em branco, nem em preto, azul ou marelo, mas sim em cor-de-rosa, num grande palco montado pelo João Paulo, mestre das Artes, onde a Heloísa, ainda insatisfeita, encenará um monólogo de três horas que ela ensaiou durante o semestre inteiro.

Na arrumação da platéia, o pátio, a Cris dava as coordenadas:

- Essas cadeiras mais ao Sul. As mesas ao Norte. E isso pode ficar aqui? Poooode nããão!

A Flavinha acordou repentinamente a fim de anotar tudo para depois contar toda a história a quem, por ventura, não comparecesse ao evento. A Valdellildal ficou responsável pelos quitutes, fazendo as provas um por um.

- Gosto estranho, não acha? E o cheiro, ta bom? Prova aqui!

O Richard Diet, estava um tanto acabrunhado, pois, por prescrição médica, não poderia deliciar-se com as goloseimas, e teria que contentar-se apenas com duas frutinhas: uma melancia e uma jaca.

O Thales, no seu movimento uniforme e sua velocidade sempre constante já ia pronunciar-se quando Reginaldo, chefe maior, pediu a parte para dar alguns informes, ladeado pela chefa imediata Elisângela que entre seus ” Gente, eu acho” dava celeridade às providências, enquanto o Daviiid, agora forte e robusto, processava tudo, embora preocupado com a pressão.

A Cleiriane estava só fazendo as contas de quanto tempo isso ia demorar, por certo preocupada com o Bebê e suas cobranças de pontualidade.

A Kat era responsável pela animação dos desanimados. O Miranda, com toda delicadeza que lhe é peculiar, orientava os alunos retardatários que ávidos e curiosos não davam uma foguinha com um tal de:

- Vai ter festa?
- Não, um velório e pode ser o teu. Bora!Passa!

O Raimundo João tentava persistentemente acertar os pequenos detalhes, mas a Michely não lhe largava o pé cobrando ácido clorídrico , bicarbonato de sódio, o escambal, e ainda tinha a cara deslavada de indagar:

- João, eu te incomodo?! Cadê o meu ursinho?

Todos já estavam exaustos, mas não por conta dos preparativos, e sim por causa do turno noturno para aprontar os diários que alguns teimavam em não preencher,a tormentando o juízo da Helena, quase desajuizada, IARUUUULLL!!!

O Siqueira iria cantar “Meu professorzinho querido” em javanês, maltês e pequinês, porém não pôde comparecer, a mulher não permitiu e ele deu a desculpa de que era o reumatismo.

Calos Miranda – Profº de Espanhol.

Um comentário:

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkk,gostei muito viu miranda, quase morro de rir...kkkkkkk